Aula com 8º ano do EF com o Tema :

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Abstracionismo
.

Mais antigo do
que se pensa

A rigor, pode ser chamada de arte abstrata ou abstracionismo toda aquela que não se prende a uma representação fiel da natureza. Esse tipo de arte, portanto, existiu desde os primórdios da civilização, encontrando alguns momentos de maior ou menor aceitação.

Entretanto, o termo hoje é mais utilizado para designar a produção artística do Século 20, com seus movimentos de ruptura com a arte européia tradicional, que se baseava ainda, em grande medida, nas idéias renascentistas.

A maioria dos movimentos desse século valorizava a subjetividade na arte, permitindo distorções de formas que se chocavam, por exemplo, aos ideais do grande crítico renascentista Giorgio Vasari e sua crença no valor do artista intimamente ligado à própria capacidade de representar a natureza com o máximo de precisão possível.

VASARI (Giorgio), pintor, arquiteto e historiador de arte italiano (Arezzo, 1511 - Florença, 1574), autor da preciosa coletânea Vidas dos mais excelentes pintores, escultores e arquitetos italianos (1550, 2.ª ed. 1568), fundamental para a história da arte italiana da Renascença

Vertentes do
Abstracionismo

Apesar de ter havido uma série de movimentos de ruptura com o conceito tradicional de pintura no Século 20, desenvolvendo a arte abstrata, houve três tendências básicas:

A exemplificada pelo trabalho de Brancusi, que consiste na supremacia das formas simplificadas, reduzindo as naturais até chegar nesse tipo de forma;

BRANCUSI (Constantin), escultor romeno da escola de Paris (Pestissani Gorj., Valáquia, 1876 - Paris, 1957). Reduziu suas obras a puros efeitos de matéria, de volumes, de ritmos.

A presente nas esculturas em relevo de Ben Nicholson. A partir de formas básicas que não se referem ou representam nenhum aspecto reconhecível, são construídos os objetos artísticos.

O princípio existente, por exemplo, no surrealismo, em que se valoriza um estilo livre e espontâneo de criação.

Luz e cor

Na arte abstrata o uso da luz, das diferentes texturas e contornos das linhas, do espaço e das cores ganham nova expressividade.

A partir de 1930, o abstracionismo pode ser considerado como um dos principais pontos de caracterização da arte do século atual.

Entretanto, ele vem ganhando espaço bem antes disso. Kandisky, já em 1910, fez a primeira pintura utilizando-se de formas não reconhecíveis.

KANDINSKY (Vassili), pintor francês de origem russa (Moscou, 1866 – Neuilly-sur-Seine, 1944). Um dos iniciadores da pintura abstrata.

Do cubismo para a
arte abstrata

Muitos adeptos do cubismo terminaram por desenvolver o uso de formas abstratas depois do fim do movimento.

O Suprematismo de Malevich e o grupo Stijl de Mondrian são outros importantes pontos de desenvolvimento da arte abstrata na década de 10 do nosso século.

Aula com 7º Ano EF com o Tema : Maneirismo e Renascença Tardia e Espanhola

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Entre a alta Renascença e o Barroco, desde a morte de Rafael, em 1520, até 1600, a arte ficou num impasse. Michelangelo e Rafael eram chamados “divinos”. Os reis imploravam por suas obras, ainda que fossem ínfimas. Todos os problemas de representação da realidade haviam sido resolvidos e a arte atingia o auge da perfeição e da harmonia. E agora?

A resposta foi trocar a harmonia pela dissonância, a razão pela emoção, a realidade pela imaginação. Num esforço de originalidade, os artistas da Renascença tardia, chamados maneiristas, abandonaram o realismo baseado na observação da natureza. Ansiosos por algo novo, exageravam a beleza ideal representada por Michelangelo e Rafael, buscando a instabilidade ao invés do equilíbrio.

Os tempos favoreciam a desordem. Roma tinha sido tomada pelos germânicos e espanhóis, e a Igreja tinha perdido sua autoridade durante a Reforma. Na época mais estável da Alta Renascença, a pintura tinha uma composição simétrica, com o peso dirigido para o centro. Na Renascença tardia, a composição se tornou oblíqua, com um vazio no centro e as figuras concentradas – frequentemente cortadas – junto à moldura. Era como se o caos mundial e a perda de uma fé unificadora (“O centro não pode suportar”, como diria mais tarde W.B. Weats) se refletissem na pintura, tirando-lhe o equilíbrio e a nitidez.

O nome “Maneirismo” vem do italiano di maniera, com o significado de uma obra-de-arte realizada conforme o estilo do artista, e não ditada pela representação da natureza. A pintura maneirista é prontamente identificável pelo estilo. As figuras tremem e se torcem num contrapposto desnecessário. Os corpos são distorcidos – geralmente alongados, mas às vezes pesadamente musculosos. As cores são sombrias, aumentando a impressão de tensão, movimento e iluminação irreal.



Descida da Cruz, Pontormo (1523-1528)

Maneiristas notáveis foram Pontormo e Rosso; Bronzino, cujos retratos elegantes e cheios de preciosismo exibiam pescoços longos e ombros caídos; Parmigiano, cuja “Madona de Pescoço Comprido” ostentava distorções físicas semelhantes; e Benvenuto Cellini, escultor e ourives, famoso por sua arrogante autobiografia.

Aula de Artes 6º Ano EF.

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Artes: Egito, Grécia e Roma 2º Bimestre
A arte no Egito Antigo




Ao longo do rio Nilo e principalmente na região norte -- o Delta - ; e na região sul dos rios Eufrates e Tigre, desenvolveram-se as primeiras civilizações. No Egito desenvolveu-se um povo com uma cultura bastante peculiar, pois na maior parte de sua história manteve pouco contato com outras civilizações. Na mesopotâmia desenvolveram diversas civilizações e portanto podemos encontrar uma manifestação cultural um pouco mais diversificada.

No entanto não espere encontrar grandes diferenças, pois a cultura dos povos da Antigüidade Oriental foi caracterizada pelo pragmatismo.

O Pragmatismo

Consideramos uma cultura como pragmática quando o comportamento , a produção intelectual ou artística de um povo é determinada por sua utilidade. Os homens dessas civilizações possuíam uma mentalidade voltada exclusivamente voltada para a praticidade e, do ponto de vista artístico, realizaram obras que pudessem ter utilidade.

Essa utilidade não é necessariamente material, pode ser ideológica, política ou religiosa.

Por exemplo: Os arquitetos que projetaram os grandes palácios e templos não pretendiam a fama, ou mostrar que eram mais engenhosos que outros. A dimensão do palácio, a altura de uma porta, possuía uma finalidade: mostrar àqueles que se aproximavam a grandiosidade do poder, ou seja, perto de um palácio ou templo o homem sente-se pequeno.

Mesmo a produção de objetos de luxo -- braceletes, colares, ou vestimentas com tecidos finos -- serviam para a distinção social e ao mesmo tempo utilizavam-se de referências religiosas ou militares, ou seja, possuíam uma utilidade ideológica.

Escultura

A grandiosidade foi a característica marcante na arquitetura de egípcios e mesopotâmicos, refletindo a força do Estado Teocrático. As principais obras foram Palácios e Templos, que representavam o poder da elite dessas duas regiões: a nobreza e os sacerdotes. No Egito destaca-se ainda a construção de túmulos, uma vez que os egípcios acreditavam na vida após a morte, e por isso os faraós e os membros da elite eram enterrados em grandes túmulos, levando consigo vários objetos e inclusive serviçais para a nova vida.

Nesse contexto é que encontramos as pirâmides, construções monumentais que atraem e fascinam qualquer indivíduo até hoje, inclusive pelo misticismo que as envolvem. Para a maioria das pessoas falar em Egito é pensar em pirâmides.



Qual seria sua reação se um amigo lhe dissesse:

Passei uma semana de férias no Egito, mas não fui conhecer as pirâmides.

Parece algo impossível !

Apesar dessa fascinação é bom lembrar-mos que as pirâmides serviram de túmulos para alguns faraós. Poucos. A construção de pirâmides no Egito foi uma exceção em sua longa história. Como os faraós eram enterrados com grande riqueza, as pirâmides passaram a ser alvo de ladrões, fazendo com que fosse abandonada a idéia de novas construções.

A partir de então, foram construídos os hipogeus, túmulos subterrâneos, cobertos pela terra. As grandes obras foram construídas com pedras, o que em parte explica sua longa duração.

Na Mesopotâmia destaca-se a construção de Zigurates, grandiosos templos, na forma de sacadas e com escadarias nas laterais. Nos zigurates ou ao seu redor desenvolvia-se a atividade comercial.

Poucas obras da arquitetura mesopotâmica sobreviveram ao tempo, ou por que na sua maioria eram construídas com tijolos de barro, ou devido as inúmeras guerras vividas pela região. As principais obras sobreviventes são de origem Persa.

A escultura

A escultura egipcia pretendeu obter a eternização do homem. A estatuária desenvolveu um processo de representação que pudesse preservar a imagem do Faraó ou de nobres importantes após a morte. Essa tendência ao realismo na forma em parte se deve a crença na vida após a morte. As obras mais importantes conhecidas são os bustos da rainha Nefertite, considerada uma das mulheres mais belas da história universal. Porém não foi sua beleza que inspirou os artístas da época, mas sua realeza.

As principais estátuas da região da mesopotâmia representam homens em pé, e são chamadas de "oradores", onde destacam-se a face e principalmente os olhos. No entanto, os relevos foram a principal expressão artística da região, não só pelas carcterísticas artísticas, mas para a compreensão da história e da religiosidade dos povos.

A escultura

A ourivesaria egípcia utilizou-se principalmente do ouro, prata e pedras. Os materiais produzidos eram utilizados por elementos da corte e possuíam a função de talismãs. Os templos e túmulos também eram decorados com pedras preciosas e objetos de ouro com inscrições.

Na mesopotâmia a ourivesaria era uma das atividades artísticas mais importantes e apesar das guerras e dos constantes saques que ocorreram na região, tesouros de alguns reis foram preservados.

Estatuetas de cobre, colares e braceletes, assim como utensílios trabalhados em ouro e prata com incrustações de pedras eram muito comuns, e com estilos variados dada a diversidade de povos que ocupou a região. As obras persas refletem ainda certa influência da cultura grega, dado o naturalismo que possuem.



A arte na Grécia Antiga
As manifestações artísticas no mundo grego alcançaram notável desenvolvimento, refletindo as tradições e as principais transformações que ocorreram nessa sociedade ao longo da antigüidade.

A arte grega è antropocentrica, preocupada com o realismo, procurou exaltar a beleza humana, destacando a perfeição de suas formas, è ainda racionalista, refletindo em suas manifestações as observações concretas dos elementos que envolvem o homem.

A arte Pré Helênica

A arte cretense chegou até nós a partir das ruínas do Palácio de Cnossos, e demonstra a influência das civilizações do Oriente Próximo, como a grandiosidade do próprio palácio, assim como as características da pintura, principalmente as figuras humanas, normalmente caracterizadas pela cabeça em perfil e os olhos de frente; o corpo de frente e as pernas de perfil.




A arte micênica caracterizou-se principalmente pelo desenvolvimento da arquitetura, tendo como modelo o megaron micênico (sala central do palácio de Micenas) e pelo desenvolvimento do artesanato em cerâmica, onde encontramos figuras decorativas, retratando cenas do cotidiano. Apesar da forte influência cretense, a arte micênica tendeu a desenvolver elementos peculiares, iniciando uma distanciação das influências orientais.

Homens e deuses na arte grega

Para compreendermos melhor as manifestações artísticas dos gregos é necessário retomar a importância da religião e de sua manifestação na vida humana.


A MITOLOGIA significa o estudo dos mitos, ou seja , o estudo da história dos deuses. Isso quer dizer que, para os gregos, cada deus nasceu em um certo momento e desenvolveu sua vida com características próprias. Mais, os gregos deram representavam os deuses com a forma humana e principalmente acreditavam que possuíam virtudes e defeitos.

A religião grega dava grande valor aos deuses ao mesmo tempo em que dava grande valor aos homens. Por isso sua cultura é considerada antropocêntrica, individualista e racional; é ainda hedonista, possibilitando ao homem a realização de obras de que reflitam seus sentimentos internos, produzindo por prazer, sem ser utilitarista, como vimos na cultura antiga oriental, pragmática.


A arquitetura grega

A principal manifestação da arquitetura foram os templos gregos.

O fato de serem politeístas e de acreditarem na semelhança entre deuses e homens, criou uma expressão religiosa singular no Mundo Grego, sendo que os templos dos mais variados deuses se espalharam por todas as cidades gregas.

Os templos eram construídos normalmente sobre uma plataforma de um metro de altura chamada estereóbato.

Os edifícios públicos também têm importância arquitetônica e refletem as transformações [políticas vividas pelas principais cidades gregas, como Atenas.

A utilização de colunas de pedra é uma das características marcantes da arquitetura grega, sendo responsável pelo aspecto monumental das construções.

A princípio as colunas obedeceram a dois estilos: o Dórico, mais simples e "mais pesado" , e o Jônico, considerado "mais suave". No século V surgiu o estilo Coríntio, considerado mais ornamentado, refinado. Foi neste século V , também conhecido como século de ouro ou ainda século de Péricles, que a arquitetura conheceu seu maior desenvolvimento, tendo como grande exemplo o Partenon de Atenas, do arquiteto Ictino.

A escultura grega

Entre os séculos XI e IX a.C. a escultura produziu pequenas obras, representando figuras humanas, em argila ou marfim. Durante o período arcaico a pedra tornou-se o material mais utilizado, comum nas simples estátuas de rapazes ( Kouros) e de moças (Korés) e ainda refletiam a influência externa.

O apogeu da escultura ocorreu no período clássico, durante o século V , quando as obras ganharam maior realismo, procurando refletir a perfeição das formas e a beleza humana, e posteriormente ganharam dinamismo, como se percebe no Discóbolo de Miron.



Arte Romana

Entre as civilizações do mundo antigo, a dos romanos é, sem dúvida, aquela a que mais temos acesso, uma vez que eles nos deixaram um vasto legado literário, que nos permite traçar sua història com uma riqueza de detalhes que nunca nos cansamos de admirar. Paradoxalmente, no entanto, poucas questões são mais difíceis de responder do que a que fazemos a seguir: "O que é a arte romana?" O gênio romano, tão facilmente identificàvel em qualquer outra esfera de atividade humana, torna-se estranhamente enganoso quando perguntarnos se existiu um estilo romano nas artes. Por que isso acontece? A razão mais òbvia é a grande admiração que os romanos tinharn pela arte grega de todos os tipos e períodos. Não só importavarn milhares de originais de épocas anteriores e deles fazian um número ainda maior de cópias, como também as suas pròprias criações eram clararnente baseadas em fontes gregas, sendo que muitos de seus artístas erarn de origem grega. Mas, além da temática diferente, o fato é que, coino um todo, a arte criada sob o patrocínio romano parece nitidamente diferente da arte grega e apresenta qualidades positivas não gregas que expressarn diferente intenções. Assim, não devemos insistir em avaliar a arte romana segundo os padrões da arte grega, perto da qual poderia parecer, superficialmente, uma fase final e decadente.

O Império Romano foi uma sociedade extraordinariamente aberta e cosmopolita, que absorveu os traços regionais num modelo comum totalmente romano, homogêneo e diversificado ao mesmo tempo. A "romanidade" da arte romana deve ser buscada nesse modelo complexo, e não numa única e consistente qualidade formal.

(Janson, H. W e Janson, Antony F. Iniciação á História da Arte. São Paulo, Livraria Martins Fontes Editora.)

Arquitetura

A arquitetura romana mesclou influências etruscas, gregas, com as característica de sua própria civilização, principalmente a partir do século II a.C., quando as conquistas romanas possibilitaram a formação de uma elite enriquecida e ao mesmo tempo fortaleceu o Estado.



Dos etruscos herdaram as técnicas que lhes permitiram a utlizazação do arco e da abóbada. Dos gregos herdaram as concepções clássicas dos estilos Jônio, Dório e coríntio, aos quais associaram novos estilos, como o toscano.

No enanto, a arquitetura romana, se foi fortemente influenciada pela cultura grega, desenvolveu, por sua vez obras que retratavam uma nova realidade, diferente daquela vivida por gregos, em qualquer período de sua história. Nesse sentido destaca-se a imponência e a grandiosidade das construções romanas, refletindo as conquistas e a riqueza desta sociedade - templos, basílicas, anfiteatros, arcos de triunfo, colunas comemorativas, termas e edifícios administrativos - eram obras que apresentavam dimensões monumentais.

Os romanos ainda construíram aquedutos que transportavam água limpa até as cidades e também desenvolveram complexos sistemas de esgoto para dar vazão à água servida e aos dejetos das casas.



Da mesma maneira encontramos obras particulares, mansões nas cidades e em seus arredores, refletindo a riqueza de patrícios e posteriormente dos homens novos. O enriquecimento proveniente das conquista foi responsável pelo desenvolvimento do gosto pelo luxo, e pode ser percebido também nas construções.

Escultura



A influência grega fez com que surgissem em Roma os copistas, que retratavam com extrema fidelidade as principais obras clássicas, de homens consagrados como Fídias e Praxítel



O racionalismo e a fidelidade ao real orientaram a produção da estatuária romana e serviram para satisfazer o desejo de glorificação pessoal e de comemoração de conquistas e grandes feitos. Proliferaram no âmbito dessa arte romana os bustos, retratos de corpo inteiro e estátuas equestres de imperadores e patrícios, os quais passaram desse modo à posteridade.

A narração de fatos históricos e a reprodução de campanhas militares tomou forma nos relevos que se desenvolveram na fachada de templos e dos Arcos de triunfo.

Pintura

O conhecimento sobre a pintura romana deve-se em grande parte a descoberta de Pompéia, cidade que foi soterrada pela erupção do Vesúvio no ano 79 e descoberta no século XVIII. Encontramos na cidade diversas pinturas, de caráter decorativo, ornamentando os palácios e os aposentos das residências, reproduzindo paisagens, a fauna, a flora e cenas bucólicas; também retratavam seus habitantes, com grande fidelidade.

Fonte: HISTÓRIANET





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Posted by A VIDA UM DOM on 21:01








Trabalho a ser realizados pelos alunos do 9º ano dia 29 -03 - 2010 noturno do colégio Paulo Freire.
Professor : Miguel Arcanjo Gomes silva


Matéria : Artes
Alunos ( a ) – Susiane / Leandro / Diandro / Camila / Pedro / Luiz / Gean / Valdir / Daniel / Jessica / William / Edson / Rafaela / Lucas / Gustavo / Tally / Gilson / Jovani / Valdemison .


Op art é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho e pelo uso de ilusões ópticas.

1 - Atividades ► Defina em duas palavras Op Art .
R : ...................................................................................................................

2 - A palavra minimalismo se refere a uma série de ............................artísticos e culturais que percorreram diversos momentos do século XX e que preocuparam-se em se exprimir através de seus mais fundamentais elementos, especialmente nas ......................... visuais, no design, na música e na própria tecnologia
( movimentos / Tecnologia / design / musica ) – ( artes / modos )

3 - Em arte conceptual, a idéia ou conceito é o aspecto mais importante da obra.
- Defina ► Idéia ........................................................................................

► Conceito ......................................................................
Posted by A VIDA UM DOM on 12:56










PROFESSOR : MIGUEL / OITAVO ANO NOTURNO PAULO FREIRE

MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA
No início do século XIX, os exércitos de Napoleão Bonaparte invadiram Portugal , obrigando D. João VI (rei de Portugal), sua família e sua corte (nobres, artistas, empregados, etc.) a virem para o Brasil.

D. João VI, preocupado com o desenvolvimento cultural, trouxe para cá material para montar a primeira gráfica brasileira, onde foram impressos diversos livros e um jornal chamado A Gazeta do Rio de Janeiro. Nesse momento, o Brasil recebe forte influência cultural européia, intensificada ainda mais com a chegada de um grupo de artistas franceses (1816) encarregado da fundação da Academia de Belas Artes (1826), na qual os alunos poderiam aprender as artes e os ofícios artísticos. Esse grupo ficou conhecido como Missão Artística Francesa. Os artistas da Missão Artística Francesa pintavam, desenhavam, esculpiam e construíam à moda européia. Obedeciam ao estilo neoclássico (novo clássico), u seja, um estilo artístico que propunha a volta aos padrões da arte clássica (greco-romana) da Antigüidade.

ARTE ACADÊMICA

A arte acadêmica é caracteriza um estilo artístico europeu que vigorou entre os séculos 17 e 19, e mantinha a ideia de manter as regras formais e técnicas lecionadas nas academias de pintura. Na arte acadêmica o artista deveria seguir um conjunto de padrões estéticos da Academia de Belas Artes. O artista não tinha a liberdade de imitar a realidade, mas recriar a beleza idealizada.Todo acontecimento, histórico ou não, deveria ser expresso de forma grandiosa e épica, principalmente na época do Império e do nacionalismo no Brasil. Até o início do século XX, a arte acadêmica predominou no Brasil acarretados de temas históricos e mitológicos, principalmente na época do neoclassicismo.A Academia Imperial de Belas Artes, na cidade do Rio de Janeiro, inaugurada em 1826, era a principal referência deste movimento no Brasil. Os principais artistas brasileiros desta fase são Pedro Américo, Vitor Meireles e José Ferraz.

Superação do Academicismo

Os artistas influenciados pela Missão Artística Francesa passaram a seguir rígidos princípios para o desenho, para o uso das cores e para a escolha dos temas, que de preferência, deveriam ser assuntos mitológicos, religiosos ou históricos.

Nas obras dos artistas brasileiros do século XIX, essas idéias que orientaram o Neoclassicismo aparecem de forma menos rígida. E no final do século, os pintores nacionais começam a seguir novas direções, principalmente os que vão à Europa e entram em contato com o Impressionismo e o Pontilhismo, os primeiros sinais dessa mudança são os autores Belmiro de Almeida e Antônio Pereiras.
► ► Elabore três atividades de cada conteúdo.
1 – Missão artistica Francesa
2 – Arte Acadêmica
3 – superação do Academicismo.

Matéria Nono Ano Paulo Freire

Posted by A VIDA UM DOM on 17:31




MATÉRIA DO NONO ANO ► PROFESSOR : MIGUEL A G SILVA

Arte conceptual OU CONCEITUAL

A Arte conceptual (ou arte conceitual), define-se como o movimento artístico moderno ou contemporâneo que defende a superioridade das idéias veiculadas pela obra de arte, deixando os meios usados para a criar em lugar secundário. O artista Sol LeWitt definiu-a como:
Em arte conceptual, a idéia ou conceito é o aspecto mais importante da obra. Quando um artista usa uma forma conceptual de arte, significa que todo o planejamento e decisões são tomadas antecipadamente, sendo a execução um assunto secundário. A ideia torna-se na máquina que origina a arte.
Esta perspectiva artística teve os seus inícios em meados da década de 1960, parcialmente em reação ao formalismo, sendo depois sistematizada pelo crítico nova-iorquino Clement Greenberg. Contudo, já a obra do artista francês Marcel Duchamp, nas décadas de 1910 e 1920 tinha prenunciado o movimento conceitualista, ao propor vários exemplos de trabalhos que se tornariam o protótipo das obras conceptuais, como os readymades, ao desafiar qualquer tipo de categorização, colocando-se mesmo a questão de não serem objetos artísticos.
A arte conceitual recorre frequentemente ao uso de fotografias, mapas e textos escritos (como definições de dicionário). Em alguns casos, como no de Sol Lewitt, Yoko Ono e Lawrence Weiner, reduz-se a um conjunto de instruções escritas que descrevem a obra, sem que esta se realize de fato, dando ênfase à ideia no lugar do artefato. Alguns artistas tentam, também, desta forma, mostrar a sua recusa em produzir objectos de luxo - função geralmente ligada à ideia tradicional de arte - como os que podemos ver em museus.
O movimento estendeu-se, aproximadamente, de 1967 a 1978. Foi muito influente, contudo, na obra de artistas subsequentes, como no caso de Mike Kelley ou Tracy Emin que são por vezes referidos como conceptualistas da segunda ou terceira geração, ou pós-conceptualistas.EXEMPLOS DE FIGURAS DE DEMONSTRA ARTE CONCEITUAL ☺►

Atividades :
► Defina Arte conceitual ► ...........................................................................................
► Quando iniciou o movimento.........................................................................................

Faça uma conclusão do que entendeu sobre Arte conceitual.
Posted by A VIDA UM DOM on 12:52





MINIMALISMO


A palavra minimalismo se refere a uma série de movimentos artísticos e culturais que percorreram diversos momentos do século XX e que preocuparam-se em se exprimir através de seus mais fundamentais elementos, especialmente nas artes visuais, no design, na música e na própria tecnologia. Em outros campos da arte, o termo também é usado para descrever as peças de Samuel Beckett, os filmes de Robert Bresson, os contos de Raymond Carver e até mesmo os projetos automobilísticos de Colin Chapman, entre outros.
Índice
[esconder]

* 1 Minimalismo nas artes plásticas
* 2 Influências
* 3 Minimalismo como movimento (década de 1960)
* 4 Design Minimalista
* 5 Música minimalista
* 6 Literatura minimalista
* 7 Ver também
* 8 Referências
o 8.1 Ligações externas
o 8.2 Bibliográficas

Minimalismo nas artes plásticas

O minimalismo nas artes plásticas surge após o ápice do expressionismo abstrato nos Estados Unidos, movimento esse que marcou a mudança do eixo artístico mundial da Europa para os Estados Unidos. Contrapondo-se a esse movimento, o minimalismo procurava através da redução formal e da produção de objetos em série, que se transmitisse ao observador uma percepção fenomenológica nova do ambiente onde se inseriam. Exemplo desse projeto estaria nas obras de Dan Flavin, que através de tubos luminosos modifica o ambiente da galeria.

O caráter geométrico demonstra forte influência construtivista, e a limpeza formal influencia de Brancusi, mas o intuito dos artistas minimalistas difere radicalmente de ambos os casos. Primeiramente por negar a arte cartesiana européia, para esse viés fenomenólogo que assume, depois por quebrar as barreiras até então presentes entre pintura e escultura.
Influências

(Influências: Construtivismo Russo, Vanguarda russa, Modernismo)

Primeiramente a decomposição e recomposição formal em que os maiores contribuintes foram provavelmente os construtivistas russos e o escultor Constantin Brâncuşi.

Os construtivistas, através da experimentação formal, procuravam uma linguagem universal da arte, passível de ser absorvida por toda a humanidade.

Durante a primeira fase da Revolução Russa, este novo projeto de arte foi considerado matéria de Estado: a criação de uma sociedade de vanguarda dependeria de uma cultura de vanguarda. Este projeto também pode ter ido de encontro às necessidades de rápida industrialização do país. O trabalho de Brâncuşi envolvia muito mais a busca de uma pureza da forma e abria caminho para as várias abstrações que estariam por vir, como o minimalismo.

Neste primeiro momento também se inserem os movimentos abstratos (especialmente geométricos) de uma maneira geral.
Minimalismo como movimento (década de 1960)
Escultura de Donald Judd em Münster, Alemanha

O minimalismo propriamente dito surgiu de artistas como Sol LeWitt, Frank Stella, Donald Judd e Robert Smithson. Muitos outros artistas contribuíram de maneira importante ao movimento, entretanto, estes parecem exemplificá-lo em suas diversas áreas.

A produção destes artistas, em geral, tendia a ultrapassar os conceitos tradicionais sobre a necessidade do suporte: procuravam estudar as possibilidades estéticas de composição não através de pinturas ou esculturas, mas a partir de estruturas bi ou tridimensionais que podem ser chamadas de "objetos" (ou ainda, "não-objetos", dada a sua inutilidade) e eventualmente de instalações. Desta forma, não se submetiam à limitação que se fazia entre o campo da pintura e o campo da escultura, indo além destes conceitos.

Também notáveis são os pós-minimalistas, incluindo Martin Puryear, Tyrone Mirchell, Melvin Edwards e Joel Shapiro. O ponto chave do pós-minimalismo são as freqüentes referências distintas aos objetos sem representação direta. Isto tem se tornado uma linha predominante na escultura moderna.
Design Minimalista

Mesmo com certas divergências, o design minimalista, surgido na década de 80, pode ser tido como uma reação aos movimentos pós-modernos no design, como os grupos Memphis e Alchymia. Contrapondo-se à grande variação cromática, formal e simbólica presente nos objetos projetados por ambos os grupos, o design minimalista acaba por criar produtos baseados numa redução formal extremamente forte e no uso de cores neutras (ou mesmo ausência de cores).
No entanto, ao tratar o projeto apenas como antítese ao design pós-moderno, muitos designers minimalistas acabaram por abrir mão de aspectos, por exemplo, ergonômicos em prol da redução visual do produto. Podemos verificar tais características, por exemplo, nos projetos do também artista Donald Judd, ou primeiros trabalhos de Philippe Starck, do grupo Zeus, Shiro Kuramata, John Pawson, etc.
E aqui pode-se encontrar um ponto que o coloca como diametralmente oposto ao design funcionalista, e aproximando-o daqueles a que inicialmente havia se contraposto: a maior preocupação formal do que projetual traz o design minimalista para o grupo do design pós-moderno na medida em que abre mão de ideais ditos modernos para uma adequação ao gosto individual, como o que fizeram Memphis e Alchymia. Ao contrário do movimento Funcionalista alemão, que procurava a partir do bom projeto levar à maior parte das pessoas clareza cognitiva e ergonômica nos produtos, o design minimalista acabou focado em uma parcela da população, chamada de Yuppies, ou novos ricos, que a partir do despojamento formal de seus objetos, pretendiam expor sua riqueza.
Música minimalista

Ver artigo principal: Música minimalista

Na música clássica das últimas três décadas o termo minimalismo foi usado para eventualmente se referir à produção musical que reúne as seguintes características: repetição (frequentemente de pequenos trechos, com pequenas variações através de grandes períodos de tempo) ou estaticidade (na forma de tons executados durante um longo tempo); ritmos quase hipnóticos. É frequentemente associada (e inseparável) da composição na música eletrônica,música psicodélica ou até mesmo no punk rock.

É preciso notar que o que é chamado de movimento minimalista na música tem uma pequena (às vezes ocasional) relação com o mesmo movimento nas artes plásticas. Esta conexão é provavelmente uma das razões que fazem com que compositores chamados minimalistas não se sintam à vontade com o termo. Philip Glass (talvez o mais popular compositor entre aqueles chamados minimalistas), cujo grupo inicialmente apresentou-se em galerias de arte nas quais seus amigos (artistas minimalistas) expunham, chegou a dizer que "Aquela palavra [minimalismo] deveria ser extinta" (That word should be stamped out!). Além de Glass, Steve Reich, Arvo Part, Yann Tiersen, John Coolidge Adams são os mais famosos compositores minimalistas. Dentro do rock, a banda que melhor representa o minimalismo é o Pink Floyd.
Literatura minimalista

A literatura minimalista é caracterizada pela economia de palavras. Os autores minimalistas evitam advérbios e preferem sugerir contextos a ditar significados. Espera-se dos leitores uma participação ativa na criação da história, pois eles devem “escolher um lado” baseados em dicas e insinuações, ao invés de representações diretas. Os personagens de histórias minimalistas tendem a ser banais, comuns, inexpressivas, nunca famosos detetives ou ricos fabulosos. Geralmente, as histórias são pedaços da vida.

A raiz da literatura minimalista americana é o trabalho de Ernest Hemingway, e um dos melhores exemplos desse estilo é o seu "Hills Like White Elephants". Como Hemingway nunca descreve a entonação que a personagem assume quando fala, o leitor é forçado a interpretá-la baseado na resposta. Além disso, apesar da paisagem ser parte integrante de uma história, ela nunca é explicitada no minimalismo.

O nome mais associado a literatura minimalista, entretanto, é o do norte-americano Raymond Carver. Em contos de pouquíssimas linhas o autor procura captar a vida através de ângulos e personagens simples, inesperadamente transformados em figuras e fatos insólitos, misteriosos, mentirosos.

No Brasil tem crescido muito a produção de minicontos (ou microcontos), gênero associado ao minimalismo. Nesse sentido a obra Ah, é?, publicada por Dalton Trevisan em 1994, é considerada obra-prima do estilo minimalista.

Em 2004 o escritor Marcelino Freire resolve radicalizar e lança o livro Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século, em que convida cem autores para escrever histórias de até 50 letras (sem contar título e pontuação). No ano seguinte, a Editora Casa Verde leva a idéia para o Rio Grande do Sul, lança o Contos de Bolso, e desta obra surge o que talvez seja o menor conto já produzido em Língua Portuguesa, de Luís Dill: Aventura Nasceu.

Ainda com referência a esse estado, o "Estórias Curtas", programa de cerca de 20 minutos exibido pela RBS TV, é outro bom exemplo de minimalismo incorporado a filmes de curta-metragem.
Ver também

* Arquitectura minimalista
* Arte moderna
* Arte contemporânea
* História da Arte
* Pós-modernidade
* Minimalismo tecnológico

Referências
Ligações externas

* Pitoresco.com - em português
* Portal Artes - em português
* Minimalismo e Design Minimalista - em português
* ArcoWeb - arquitetura minimalista - em português
* ArtLex - em inglês
* ArtMovementes - em inglês

Bibliográficas

* BATCHELOR, David; Minimalismo; São Paulo: Editora Cosac e Naify, 1991. ISBN 85-86374-28-8
* ARGAN, Giulio Carlo; Arte moderna; São Paulo: Companhia das Letras, 1992. ISBN 85-7164-251-6
* MARZONA, Daniel; Minimal Art; Taschen, 2005.
* BERTONI, Franco; Minimalist Design; Switzerland: Birkhäuser, 2004.
* BATTCOCK, Gregory; Minimal Art: A Critical Anthology; California: University of California Press, 1995.
* LUCIE-SMITH,Edward; Os Movimentos Artísticos a Partir de 1945; São Paulo: Editora Martins Fontes, 2006. ISBN: 8533623127

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Minimalismo"
Categorias: Arte moderna | Arte contemporânea | Movimentos artísticos | Minimalismo
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Por expressão artística[Esconder]

Arquitectura - Pintura
Escultura - Design
Literatura - Música
Teatro - Cinema

A palavra minimalismo se refere a uma série de movimentos artísticos e culturais que percorreram diversos momentos do século XX e que preocuparam-se em se exprimir através de seus mais fundamentais elementos, especialmente nas artes visuais, no design, na música e na própria tecnologia. Em outros campos da arte, o termo também é usado para descrever as peças de Samuel Beckett, os filmes de Robert Bresson, os contos de Raymond Carver e até mesmo os projetos automobilísticos de Colin Chapman, entre outros.
Índice
[esconder]

* 1 Minimalismo nas artes plásticas
* 2 Influências
* 3 Minimalismo como movimento (década de 1960)
* 4 Design Minimalista
* 5 Música minimalista
* 6 Literatura minimalista
* 7 Ver também
* 8 Referências
o 8.1 Ligações externas
o 8.2 Bibliográficas

Minimalismo nas artes plásticas

O minimalismo nas artes plásticas surge após o ápice do expressionismo abstrato nos Estados Unidos, movimento esse que marcou a mudança do eixo artístico mundial da Europa para os Estados Unidos. Contrapondo-se a esse movimento, o minimalismo procurava através da redução formal e da produção de objetos em série, que se transmitisse ao observador uma percepção fenomenológica nova do ambiente onde se inseriam. Exemplo desse projeto estaria nas obras de Dan Flavin, que através de tubos luminosos modifica o ambiente da galeria.

O caráter geométrico demonstra forte influência construtivista, e a limpeza formal influencia de Brancusi, mas o intuito dos artistas minimalistas difere radicalmente de ambos os casos. Primeiramente por negar a arte cartesiana européia, para esse viés fenomenólogo que assume, depois por quebrar as barreiras até então presentes entre pintura e escultura.
Influências

(Influências: Construtivismo Russo, Vanguarda russa, Modernismo)

Primeiramente a decomposição e recomposição formal em que os maiores contribuintes foram provavelmente os construtivistas russos e o escultor Constantin Brâncuşi.

Os construtivistas, através da experimentação formal, procuravam uma linguagem universal da arte, passível de ser absorvida por toda a humanidade.

Durante a primeira fase da Revolução Russa, este novo projeto de arte foi considerado matéria de Estado: a criação de uma sociedade de vanguarda dependeria de uma cultura de vanguarda. Este projeto também pode ter ido de encontro às necessidades de rápida industrialização do país. O trabalho de Brâncuşi envolvia muito mais a busca de uma pureza da forma e abria caminho para as várias abstrações que estariam por vir, como o minimalismo.

Neste primeiro momento também se inserem os movimentos abstratos (especialmente geométricos) de uma maneira geral.
Minimalismo como movimento (década de 1960)
Escultura de Donald Judd em Münster, Alemanha

O minimalismo propriamente dito surgiu de artistas como Sol LeWitt, Frank Stella, Donald Judd e Robert Smithson. Muitos outros artistas contribuíram de maneira importante ao movimento, entretanto, estes parecem exemplificá-lo em suas diversas áreas.

A produção destes artistas, em geral, tendia a ultrapassar os conceitos tradicionais sobre a necessidade do suporte: procuravam estudar as possibilidades estéticas de composição não através de pinturas ou esculturas, mas a partir de estruturas bi ou tridimensionais que podem ser chamadas de "objetos" (ou ainda, "não-objetos", dada a sua inutilidade) e eventualmente de instalações. Desta forma, não se submetiam à limitação que se fazia entre o campo da pintura e o campo da escultura, indo além destes conceitos.

Também notáveis são os pós-minimalistas, incluindo Martin Puryear, Tyrone Mirchell, Melvin Edwards e Joel Shapiro. O ponto chave do pós-minimalismo são as freqüentes referências distintas aos objetos sem representação direta. Isto tem se tornado uma linha predominante na escultura moderna.
Design Minimalista

Mesmo com certas divergências, o design minimalista, surgido na década de 80, pode ser tido como uma reação aos movimentos pós-modernos no design, como os grupos Memphis e Alchymia. Contrapondo-se à grande variação cromática, formal e simbólica presente nos objetos projetados por ambos os grupos, o design minimalista acaba por criar produtos baseados numa redução formal extremamente forte e no uso de cores neutras (ou mesmo ausência de cores).
No entanto, ao tratar o projeto apenas como antítese ao design pós-moderno, muitos designers minimalistas acabaram por abrir mão de aspectos, por exemplo, ergonômicos em prol da redução visual do produto. Podemos verificar tais características, por exemplo, nos projetos do também artista Donald Judd, ou primeiros trabalhos de Philippe Starck, do grupo Zeus, Shiro Kuramata, John Pawson, etc.
E aqui pode-se encontrar um ponto que o coloca como diametralmente oposto ao design funcionalista, e aproximando-o daqueles a que inicialmente havia se contraposto: a maior preocupação formal do que projetual traz o design minimalista para o grupo do design pós-moderno na medida em que abre mão de ideais ditos modernos para uma adequação ao gosto individual, como o que fizeram Memphis e Alchymia. Ao contrário do movimento Funcionalista alemão, que procurava a partir do bom projeto levar à maior parte das pessoas clareza cognitiva e ergonômica nos produtos, o design minimalista acabou focado em uma parcela da população, chamada de Yuppies, ou novos ricos, que a partir do despojamento formal de seus objetos, pretendiam expor sua riqueza.
Música minimalista

Ver artigo principal: Música minimalista

Na música clássica das últimas três décadas o termo minimalismo foi usado para eventualmente se referir à produção musical que reúne as seguintes características: repetição (frequentemente de pequenos trechos, com pequenas variações através de grandes períodos de tempo) ou estaticidade (na forma de tons executados durante um longo tempo); ritmos quase hipnóticos. É frequentemente associada (e inseparável) da composição na música eletrônica,música psicodélica ou até mesmo no punk rock.

É preciso notar que o que é chamado de movimento minimalista na música tem uma pequena (às vezes ocasional) relação com o mesmo movimento nas artes plásticas. Esta conexão é provavelmente uma das razões que fazem com que compositores chamados minimalistas não se sintam à vontade com o termo. Philip Glass (talvez o mais popular compositor entre aqueles chamados minimalistas), cujo grupo inicialmente apresentou-se em galerias de arte nas quais seus amigos (artistas minimalistas) expunham, chegou a dizer que "Aquela palavra [minimalismo] deveria ser extinta" (That word should be stamped out!). Além de Glass, Steve Reich, Arvo Part, Yann Tiersen, John Coolidge Adams são os mais famosos compositores minimalistas. Dentro do rock, a banda que melhor representa o minimalismo é o Pink Floyd.
Literatura minimalista

A literatura minimalista é caracterizada pela economia de palavras. Os autores minimalistas evitam advérbios e preferem sugerir contextos a ditar significados. Espera-se dos leitores uma participação ativa na criação da história, pois eles devem “escolher um lado” baseados em dicas e insinuações, ao invés de representações diretas. Os personagens de histórias minimalistas tendem a ser banais, comuns, inexpressivas, nunca famosos detetives ou ricos fabulosos. Geralmente, as histórias são pedaços da vida.

A raiz da literatura minimalista americana é o trabalho de Ernest Hemingway, e um dos melhores exemplos desse estilo é o seu "Hills Like White Elephants". Como Hemingway nunca descreve a entonação que a personagem assume quando fala, o leitor é forçado a interpretá-la baseado na resposta. Além disso, apesar da paisagem ser parte integrante de uma história, ela nunca é explicitada no minimalismo.

O nome mais associado a literatura minimalista, entretanto, é o do norte-americano Raymond Carver. Em contos de pouquíssimas linhas o autor procura captar a vida através de ângulos e personagens simples, inesperadamente transformados em figuras e fatos insólitos, misteriosos, mentirosos.

No Brasil tem crescido muito a produção de minicontos (ou microcontos), gênero associado ao minimalismo. Nesse sentido a obra Ah, é?, publicada por Dalton Trevisan em 1994, é considerada obra-prima do estilo minimalista.

Em 2004 o escritor Marcelino Freire resolve radicalizar e lança o livro Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século, em que convida cem autores para escrever histórias de até 50 letras (sem contar título e pontuação). No ano seguinte, a Editora Casa Verde leva a idéia para o Rio Grande do Sul, lança o Contos de Bolso, e desta obra surge o que talvez seja o menor conto já produzido em Língua Portuguesa, de Luís Dill: Aventura Nasceu.

Ainda com referência a esse estado, o "Estórias Curtas", programa de cerca de 20 minutos exibido pela RBS TV, é outro bom exemplo de minimalismo incorporado a filmes de curta-metragem.
Ver também

* Arquitectura minimalista
* Arte moderna
* Arte contemporânea
* História da Arte
* Pós-modernidade
* Minimalismo tecnológico



Minimalismo nas artes plásticas

O minimalismo nas artes plásticas surge após o ápice do expressionismo abstrato nos Estados Unidos, movimento esse que marcou a mudança do eixo artístico mundial da Europa para os Estados Unidos. Contrapondo-se a esse movimento, o minimalismo procurava através da redução formal e da produção de objetos em série, que se transmitisse ao observador uma percepção fenomenológica nova do ambiente onde se inseriam. Exemplo desse projeto estaria nas obras de Dan Flavin, que através de tubos luminosos modifica o ambiente da galeria.

O caráter geométrico demonstra forte influência construtivista, e a limpeza formal influencia de Brancusi, mas o intuito dos artistas minimalistas difere radicalmente de ambos os casos. Primeiramente por negar a arte cartesiana européia, para esse viés fenomenólogo que assume, depois por quebrar as barreiras até então presentes entre pintura e escultura.
Influências

(Influências: Construtivismo Russo, Vanguarda russa, Modernismo)

Primeiramente a decomposição e recomposição formal em que os maiores contribuintes foram provavelmente os construtivistas russos e o escultor Constantin Brâncuşi.

Os construtivistas, através da experimentação formal, procuravam uma linguagem universal da arte, passível de ser absorvida por toda a humanidade.

Durante a primeira fase da Revolução Russa, este novo projeto de arte foi considerado matéria de Estado: a criação de uma sociedade de vanguarda dependeria de uma cultura de vanguarda. Este projeto também pode ter ido de encontro às necessidades de rápida industrialização do país. O trabalho de Brâncuşi envolvia muito mais a busca de uma pureza da forma e abria caminho para as várias abstrações que estariam por vir, como o minimalismo.

Neste primeiro momento também se inserem os movimentos abstratos (especialmente geométricos) de uma maneira geral.
Minimalismo como movimento (década de 1960)
Escultura de Donald Judd em Münster, Alemanha

O minimalismo propriamente dito surgiu de artistas como Sol LeWitt, Frank Stella, Donald Judd e Robert Smithson. Muitos outros artistas contribuíram de maneira importante ao movimento, entretanto, estes parecem exemplificá-lo em suas diversas áreas.

A produção destes artistas, em geral, tendia a ultrapassar os conceitos tradicionais sobre a necessidade do suporte: procuravam estudar as possibilidades estéticas de composição não através de pinturas ou esculturas, mas a partir de estruturas bi ou tridimensionais que podem ser chamadas de "objetos" (ou ainda, "não-objetos", dada a sua inutilidade) e eventualmente de instalações. Desta forma, não se submetiam à limitação que se fazia entre o campo da pintura e o campo da escultura, indo além destes conceitos.

Também notáveis são os pós-minimalistas, incluindo Martin Puryear, Tyrone Mirchell, Melvin Edwards e Joel Shapiro. O ponto chave do pós-minimalismo são as freqüentes referências distintas aos objetos sem representação direta. Isto tem se tornado uma linha predominante na escultura moderna.
Design Minimalista

Mesmo com certas divergências, o design minimalista, surgido na década de 80, pode ser tido como uma reação aos movimentos pós-modernos no design, como os grupos Memphis e Alchymia. Contrapondo-se à grande variação cromática, formal e simbólica presente nos objetos projetados por ambos os grupos, o design minimalista acaba por criar produtos baseados numa redução formal extremamente forte e no uso de cores neutras (ou mesmo ausência de cores).
No entanto, ao tratar o projeto apenas como antítese ao design pós-moderno, muitos designers minimalistas acabaram por abrir mão de aspectos, por exemplo, ergonômicos em prol da redução visual do produto. Podemos verificar tais características, por exemplo, nos projetos do também artista Donald Judd, ou primeiros trabalhos de Philippe Starck, do grupo Zeus, Shiro Kuramata, John Pawson, etc.
E aqui pode-se encontrar um ponto que o coloca como diametralmente oposto ao design funcionalista, e aproximando-o daqueles a que inicialmente havia se contraposto: a maior preocupação formal do que projetual traz o design minimalista para o grupo do design pós-moderno na medida em que abre mão de ideais ditos modernos para uma adequação ao gosto individual, como o que fizeram Memphis e Alchymia. Ao contrário do movimento Funcionalista alemão, que procurava a partir do bom projeto levar à maior parte das pessoas clareza cognitiva e ergonômica nos produtos, o design minimalista acabou focado em uma parcela da população, chamada de Yuppies, ou novos ricos, que a partir do despojamento formal de seus objetos, pretendiam expor sua riqueza.
Música minimalista

Ver artigo principal: Música minimalista

Na música clássica das últimas três décadas o termo minimalismo foi usado para eventualmente se referir à produção musical que reúne as seguintes características: repetição (frequentemente de pequenos trechos, com pequenas variações através de grandes períodos de tempo) ou estaticidade (na forma de tons executados durante um longo tempo); ritmos quase hipnóticos. É frequentemente associada (e inseparável) da composição na música eletrônica,música psicodélica ou até mesmo no punk rock.

É preciso notar que o que é chamado de movimento minimalista na música tem uma pequena (às vezes ocasional) relação com o mesmo movimento nas artes plásticas. Esta conexão é provavelmente uma das razões que fazem com que compositores chamados minimalistas não se sintam à vontade com o termo. Philip Glass (talvez o mais popular compositor entre aqueles chamados minimalistas), cujo grupo inicialmente apresentou-se em galerias de arte nas quais seus amigos (artistas minimalistas) expunham, chegou a dizer que "Aquela palavra [minimalismo] deveria ser extinta" (That word should be stamped out!). Além de Glass, Steve Reich, Arvo Part, Yann Tiersen, John Coolidge Adams são os mais famosos compositores minimalistas. Dentro do rock, a banda que melhor representa o minimalismo é o Pink Floyd.
Literatura minimalista

A literatura minimalista é caracterizada pela economia de palavras. Os autores minimalistas evitam advérbios e preferem sugerir contextos a ditar significados. Espera-se dos leitores uma participação ativa na criação da história, pois eles devem “escolher um lado” baseados em dicas e insinuações, ao invés de representações diretas. Os personagens de histórias minimalistas tendem a ser banais, comuns, inexpressivas, nunca famosos detetives ou ricos fabulosos. Geralmente, as histórias são pedaços da vida.

A raiz da literatura minimalista americana é o trabalho de Ernest Hemingway, e um dos melhores exemplos desse estilo é o seu "Hills Like White Elephants". Como Hemingway nunca descreve a entonação que a personagem assume quando fala, o leitor é forçado a interpretá-la baseado na resposta. Além disso, apesar da paisagem ser parte integrante de uma história, ela nunca é explicitada no minimalismo.

O nome mais associado a literatura minimalista, entretanto, é o do norte-americano Raymond Carver. Em contos de pouquíssimas linhas o autor procura captar a vida através de ângulos e personagens simples, inesperadamente transformados em figuras e fatos insólitos, misteriosos, mentirosos.

No Brasil tem crescido muito a produção de minicontos (ou microcontos), gênero associado ao minimalismo. Nesse sentido a obra Ah, é?, publicada por Dalton Trevisan em 1994, é considerada obra-prima do estilo minimalista.

Em 2004 o escritor Marcelino Freire resolve radicalizar e lança o livro Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século, em que convida cem autores para escrever histórias de até 50 letras (sem contar título e pontuação). No ano seguinte, a Editora Casa Verde leva a idéia para o Rio Grande do Sul, lança o Contos de Bolso, e desta obra surge o que talvez seja o menor conto já produzido em Língua Portuguesa, de Luís Dill: Aventura Nasceu.

Ainda com referência a esse estado, o "Estórias Curtas", programa de cerca de 20 minutos exibido pela RBS TV, é outro bom exemplo de minimalismo incorporado a filmes de curta-metragem.
Ver também